sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

A invasão dos "Franceses".


A invasão Francesa deu-se em 1798, comandada por Napoleão Bonaparte. Os egípcios foram expostos aos princípios da revolução francesa e tiveram a oportunidade de exercitar o auto-governo.
Nesse período, tiveram lugar uma série de guerras civis entre turcos e otomanos, até que Mehmet Ali, de origem albanesa, controlou finalmente o país e foi nomeado vice-rei do Egipto pelos otomanos em 1805. Depois realizou-se uma campanha de obras públicas, modernizadoras, com projectos de evolução e reformas agrícolas, bem como uma maior industrialização do país, obras estas continuadas pelo seu neto e sucessor, Ismail Paxa.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

O inicio do Império Novo.


O Império Novo de 1550 a.c a 1070 a.c começou na XVIII dinastia, e marcou a evolução do Egipto como potência internacional que se expandiu para sul até "Jebel Barkal", Núbia.
Incluía partes do Levante, no leste. Alguns Faraós mais conhecidos pertenciam a este período, como Hatchepsut,Tutmés II, Akhenaton e a sua mulher Nefertiti, Tutankhamon e Ramsés II.
A XXX Dinastia foi a última de origem nativa a governar o país durante a era dos Faraós.
O último Faraó nativo foi Nectanebo II sendo derrotado pelos persas no ano de 343 a.c.
Após esse reinado, foi conquistado pelos gregos, e pelos Romanos que mantiveram a ocupação por mais de dois mil anos.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

A estátua de Anúbis


O Anúbis representa o deus- chacal, que foi encontrado no túmulo do Rei Tutankhamom,que reinou durante 10 anos.
O Anúbis era um deus muito importante no antigo Egipto e tem a forma de um chacal.
Os Egípcios consideravam-no o protector da Necrópole, e o guia que orientava os mortos no além-mundo.
Segundo as suas crenças, Anúbis foi o inventor da mumificação. Essas cenas antigas eram representadas por ele a guiar um defunto a sala do Tribunal Final diante de Osíris onde acontece o processo do peso do coração.
A estátua de Anúbis era sempre usada nas procissões fúnebres.

O tempo das pirâmides


Neste tempo, existiam as melhores histórias de pirâmides de sempre.
Os historiadores modernos deram o nome de império Antigo e império médio.
Neste período, era costume proceder-se à mumificação dos faraós.
Os seus túmulos eram pirâmides feitas de pedra, que eram erguiadas no deserto com muito esforço. Estas eram símbolo de um poder universal.
O Egipto faraónico era para o seu povo, a idade do ouro, o apogeu que ficou na sua memória e na das gerações seguintes,como um exemplo a seguir.
As três pirâmides mais conhecidas são as pirâmides de Gize que são designadas por Kufu, Khephen, Menkaure.
A maior tem cerca de 160 m de altura, foi construída em 2500 a. c. para Kufu, no reinado do Antigo Egipto. Eram construídos fossos em volta das pirâmides para salvaguardar os túmulos.
As pirâmides mais pequenas, eram das raínhas, e estavam cercadas por vários túmulos de sacerdotes e pessoas do governo. Os Egípcios acreditavam que os seus mortos navegariam pelo céu junto ao Rei-Sol.

Sabe de onde veio o nome da cidade "Alexandria"?



O Egipto ptolemaico foi um período da história que decorreu no ano em que o general Alexandre Magno, ptolemeu I Sóter, se tornou o rei do Egipto.
Nessa mesma década quando se deu a derrota de Cleópatra VII, o Egipto passou a ser integrado no império Romano como uma província.
Alexandre Magno derrotou os persas na batalha de Issus, tendo no ano seguinte ocupado o Egipto, onde foi aclamado como herói pelo povo.
Antes de novas batalhas no Oriente, Alexandre inaugurou a Ocidente do Delta do Rio Nilo, a cidade de Alexandria que seria potencialmente considerada a metrópole cultural e económica do Mediterrâneo, a capital dinástica.
Alexandre faleceu em 323 a.c, não tendo ficado assegurada a sua sucessão. Nos anos seguintes, os generais dividiram entre si o império criado por Alexandre.
Um destes generais, Ptolomeu, já confirmado como governador do Egipto, tomou posse do título de basileus (rei) em 305 a.c.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

A IMPORTÂNCIA DO RIO NILO.

O Egipto sem o rio NILO teria sido um deserto no qual a sua população não poderia sobreviver.
Há cerca de 10000 mil anos, o NILO fluía normalmente pelo (Saara Verde), o actual deserto deve-se essencialmente, ao clima muito húmido do Egipto.
Anualmente, haviam enormes cheias, que faziam transbordar a água do rio.
Quando as águas baixavam, surgiam terrenos alagados, lagos e pântanos, onde habitavam crocodilos, hipopótamos e todo o género de peixes variados e aves de todas as espécies.
Nesse ambiente extremamente favorável deslocavam -se primeiras comunidades de caçadores-recolectores.
Começaram a dedicar-se à caça, à recolha das plantações, à pastorícia e à criação de gado.
Ao longo do eixo do rio NILO, fazia-se com muita frequência, o intercâmbio de várias matérias-primas.
Com a aproximação do ano 5000a.c. , o clima começou a tornar-se cada vez mais árido até que ficou semelhante ao actual.
A população lutava constantemente pela sua sobrevivência. A fase germinativa -a sementeira - tinha lugar de Novembro a Março e -a maturação dos cereais e a colheita - faziam-se entre os meses de Abril e Junho, durante a estação Shemu.
As cheias do Nilo eram irregulares, porém o cultivo de hortaliças e legumes requeria uma quantidade de água de distribuição regular.
Além disso, os dois principais cereais que se cultivam (o trigo e a cevada), não bastavam para assegurar a subsistência das várias comunidades.
Por esta razão, foi necessário "domesticar" as águas do rio, como se fizera com os animais em tempos remotos.
Os Egípcios projectaram e construíram diques e canais desde, provavelmente, o período Pré-Dinástico como parece indicar um relevo da massa do rei Escorpião, no qual parece estar representado um homem a cavar uma conduta.
Como é natural, a economia primitiva de caça, pesca e recolecção que se praticava no rio, nos lagos e nos inúmeros pântanos de grandes dimensões nunca foi abandonada e continuou a desempenhar um papel muito importante no sustento das populações do vale do Nilo.
Nas cerâmicas pintadas durante o período denominado Nagadiense II (derivado do nome de um lugar que se encontrava na região de Abido), são muito numerosas as representações de embarcações, algumas delas com velas.
Viajar e deslocar-se significava automaticamente navegar.
Na escrita hieroglífica, a viagem era representada de duas maneiras diferentes, conforme a direcção em que se realizavam.